segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Anoitecidos




O sopro no arrepio do vento que secou a vela. A brisa que tudo leva quando se distende num vento surripiador. A secura na boca que nenhuma água dessedenta. Os travões correndo fortes evitando o acidente. O som sibilino do silêncio. A frescura e o sorriso que nenhuma situação mata.

Assim são feitas as madrugadas da esperança.

6 comentários:

Maria disse...

E são azuis, essas madrugadas.

:)

Justine disse...

Está aí tudo, nessas madrugadas de esperança. Dito de um modo belíssimo!

jrd disse...

Porque a manhã está já ali, luminosa e cheia de promessas.

Manuel Veiga disse...

musical teu texto poético. bela a lingua portuguesa quando assim usada - "o som sibilino do silêncio...".

coleantes sons de tuas belas palavras.

beijo

Mar Arável disse...

Belas madrugadas

sibilinas

Lindo

Ad astra disse...

brisa da madrugada provocando arrepio

enrosco-me no calor das palavras