Quando o imprevisto cede lugar à certeza há espanto e medo. E um fiozinho de nervoso percorrendo a espinha. Convoco todas as memórias - as verdadeiras, as correctas, as esfumadas e aquelas que sou capaz de romancear. Depois passeio-as. Ad eternum. Como um rumor, um eco, ou tão só o sibilino rasto do vento. Assim me quero. Assim me sei. Assim me distendo. Na eterna procura da sabedoria contida nesse provérbio chinês:
Mesmo que tenha mil léguas toda a estrada começa por um passo.
5 comentários:
Das memórias que convocas, se faz poesia.
Na memoria da água
encontramos impressões
digitais
que nos surpreendem
Palavras mágicas que deixam pegadas liquidas.
Abraço
romancear memórias. e a vertigem do primeiro passo.
belíssimo...
beijo
passo a passo
assim te leio
eterna procura de memórias futuras
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