soam sílabas na copa das árvores
murmúrios de vento e água
na secura do calor
aí, nessa caligrafia de silêncios,
descubro os ancestrais códigos
a pontuação que os data
e as memórias desse tempo
em que criança
o sol me falava
de mar, férias e de
promessas
o mundo era meu
e nada incerto!
HFM - Lisboa, Parque das Conchas, 13 de Agosto de 2011
3 comentários:
O tempo de todas as promessas. Tão longe...
Abraço daqui :)
quando se permitia o sonho
nostálgica beleza
Que belo e que nostálgico, este regresso às raízes e às memórias...
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