domingo, 14 de agosto de 2011





hfm - de telemóvel




soam sílabas na copa das árvores
murmúrios de vento e água
na secura do calor
aí, nessa caligrafia de silêncios,
descubro os ancestrais códigos
a pontuação que os data
e as memórias desse tempo
em que criança
o sol me falava
de mar, férias e de
promessas


o mundo era meu
e nada incerto!



HFM - Lisboa, Parque das Conchas, 13 de Agosto de 2011


3 comentários:

jrd disse...

O tempo de todas as promessas. Tão longe...
Abraço daqui :)

Ad astra disse...

quando se permitia o sonho

nostálgica beleza

Justine disse...

Que belo e que nostálgico, este regresso às raízes e às memórias...