a tua falta soa-me a teorema. perfeito. indestrutível e, contudo, vazio. sem aplicação prática. talvez um dia quando a vida for pó, num qualquer olimpo, ele faça sentido. agora, aqui, é vazio. o sublime não se acolhe no demonstrável. sou nómada dos impossíveis. prefiro o rosto à máscara. no local sem nome onde, um dia, julguei clarear o divino. do teorema não quero nem o enunciado. a demonstração é uma aborrecida cadeia de códigos. gosto da simplicidade dos rios. e da tessitura que vagueia sem freios.
HFM - Lisboa, 2011
5 comentários:
quando a complexidade do sentir se traduz em poéticos contrários
Dolorosamente Lindo!
Muito bom.
Um "vazio" que nos enche...
Gosto desta forma clara de entender o mundo!
De facto
sempre
o rosto à máscara
e as verdades existem
porque são plurais
Desconstruindo o complicado. Muito bem.
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