quinta-feira, 12 de janeiro de 2012




a temperatura da alma
oscila-me os nervos
cercando os seus limites
quase a rasar o vermelho
vibrações
no outro extremo
volatilidades
suspensa na linha da temperatura
como num trapézio
salto de mim para mim.

Lisboa, 5 de Outubro de 2008

6 comentários:

ma grande folle de soeur disse...

Gosto :)

Manuel Veiga disse...

temperaturas arriscadas...
com excelente domínio sobre o abismo... de alma!

belissimo. sempre...

beijo

mfc disse...

A nossa dualidade perfeita!

Ad astra disse...

salto sempre

sem rede

mel de carvalho disse...

creio na angulação do verbo, na temperatura vibrátil da alma - em tudo o mais, invisível, e na mensagem sublimada desta poesia.

bem-haja. saudades de aqui estar.
votos de 2012 EXCELENTE
beijo
Mel

bettips disse...

Vamos cair. Anónimos. Já frios de revolta.
Bj