quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Diurnos


HFM


Com a água rego as tréguas na calma doçura de um fim de tarde. Com a clareza da ternura faço um voto. Secreto. Inatingível. Como memória feita renda por onde se escapam vivências. Nos cheiros que o passado aporta reconheço o mar, a casa e a criança por devir. Não quero votos. Na dança do absurdo corrijo os fios em que me enredo. Abro a janela. No infinito reconheço o ponto de fuga. Como um post scriptum.

HFM - Lisboa, 18 de Fevereiro de 2012

7 comentários:

Manuel Veiga disse...

sublimação das Horas - maturação da Vida.

belíssimo.

beijo

jrd disse...

Vivências. Quem mais as conta assim?...
Eu é que agradeço todo este tempo de partilha.

Abraço

Ad astra disse...

voto neste poema .

resplandece de leveza

como brisa agitando levemente a cortina

Mar Arável disse...

... e assim ... leve mente

a poesia bela acontece

Luna disse...

belíssimo em voos rasantes ao infinito.

Luis Eme disse...

ainda bem que nos permitimos dançar, mesmo com o absurdo como o nosso par, Helena.

mfc disse...

Um puro momento de liberdade!