Com a água rego as tréguas na calma doçura de um fim de tarde. Com a clareza da ternura faço um voto. Secreto. Inatingível. Como memória feita renda por onde se escapam vivências. Nos cheiros que o passado aporta reconheço o mar, a casa e a criança por devir. Não quero votos. Na dança do absurdo corrijo os fios em que me enredo. Abro a janela. No infinito reconheço o ponto de fuga. Como um post scriptum.
HFM - Lisboa, 18 de Fevereiro de 2012
7 comentários:
sublimação das Horas - maturação da Vida.
belíssimo.
beijo
Vivências. Quem mais as conta assim?...
Eu é que agradeço todo este tempo de partilha.
Abraço
voto neste poema .
resplandece de leveza
como brisa agitando levemente a cortina
... e assim ... leve mente
a poesia bela acontece
belíssimo em voos rasantes ao infinito.
ainda bem que nos permitimos dançar, mesmo com o absurdo como o nosso par, Helena.
Um puro momento de liberdade!
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