sustive na boca a súplica
respirei no vento o instante
olhei no veleiro o mar
esfarrapei no linho a ternura
cheirei na casa o compasso dos perfumes
na madrugada o sol afagou-me.
HFM - Abril 2012
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
7 comentários:
belíssimo poema
de luz e sombra
muito bonito, Helena.
abraço
Porque a madrugada há-de sempre ser possível!
Como uma canção de madrugar.
Um belo poema.
Há sempre madrugadas
quando o sol brilha
o sol brilha sempre. quando as nuvens se diluem
e as madrugadas despontam...
muito belo.
beijo
Madrugada e o dia a nascer...
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