quarta-feira, 22 de julho de 2009

Num estúpido sábado de verão

Para ti


quando eu te disser que te quero
tu
já o saberás


quando a noite sorrir no aconchego
tu
olhar-me-ás de frente em surdina


quando o mar adensar a tempestade
tu
invadirás a nossa casa


quando o tempo nos enrugar a sede
tu
inventarás o improvável


amor, está sol
hoje não é sábado
vamos regar os jardins?


HFM - Ericeira, 18 de Julho de 2009

8 comentários:

Teresa Durães disse...

talvez seja do meu feitio, não sei se gostaria que, quando dissesse a alguém que o queria, ele já soubesse.

Contudo, gosto das imagens com que descreves

hfm disse...

feitios mesmo ;)

Licínia Quitério disse...

Do possível improvável.

Um beijo.

Ad astra disse...

da renovada invenção

das probablidades...


sempre!

© Maria Manuel disse...

das cumplicidades, num belo poema.

jrd disse...

Jardim "em suspensão".
Abraço

pdah disse...

Caríssimos: adianto que o meu novo livro está a venda nos seguintes locais:

Livraria Trama , Lisboa
Livraria Poesia Incompleta , Lisboa
Livraria Pó dos Livros , Lisboa
Livraria Letra Livre , Lisboa

...em breve espero tê-lo em Évora, Porto e Faro.

O lançamento será algures em Setembro, algures em Lisboa. Não foi agora devido às providências cautelares interpostas pelos dois maiores partidos com assento parlamentar, a santa inquisição, várias obediências maçónicas e um talhante de Paderne.

Para saberem mais, é apenas visitarem

http://pdaherois.blogspot.com

Márcia Maia disse...

lindo demais, amiga. lindo demais.
um beijo saudoso daqui.