segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Anoitecidos


Enigmátias eram as escolhas e os lugares, ainda as ausências. Mas as mãos purificavam o silêncio e eu sabia que, na sua textura única, elas afagariam o vento, o mar, o mistério e o meu rosto no eterno poema do tempo.

HFM - 29 de Novembro de 2009

8 comentários:

jrd disse...

Mais uma vez a escrita à flor do tacto.
Belíssimo.
Abraço

Licínia Quitério disse...

As mãos purificadoras do silêncio é uma ideia muito forte. Gostei.

uminuto disse...

um poema que as mãos gerarm e que o tempo não conseguirá apagar
um beijo

Luis Eme disse...

lindo...

abraço Helena

Ad astra disse...

absolutamente

um poema de textura única

afagando a alma

J.T.Parreira disse...

A escrita circular da gravura, escrever as letras e os esboços como a circulação do sangue no coração.

© Maria Manuel disse...

em silêncio, as mãos constroem o poema a partir do interior do poeta. belo!

Manuel Veiga disse...

sábias as mãos. esculpindo o silêncio. no interior do poema.

beijo