Enigmátias eram as escolhas e os lugares, ainda as ausências. Mas as mãos purificavam o silêncio e eu sabia que, na sua textura única, elas afagariam o vento, o mar, o mistério e o meu rosto no eterno poema do tempo.
HFM - 29 de Novembro de 2009
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - 29 de Novembro de 2009
8 comentários:
Mais uma vez a escrita à flor do tacto.
Belíssimo.
Abraço
As mãos purificadoras do silêncio é uma ideia muito forte. Gostei.
um poema que as mãos gerarm e que o tempo não conseguirá apagar
um beijo
lindo...
abraço Helena
absolutamente
um poema de textura única
afagando a alma
A escrita circular da gravura, escrever as letras e os esboços como a circulação do sangue no coração.
em silêncio, as mãos constroem o poema a partir do interior do poeta. belo!
sábias as mãos. esculpindo o silêncio. no interior do poema.
beijo
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