onde um dia me enredei
conhecia-lhe as dificuldades e os estigmas
mas sabia das promessas
e do futuro
agora parei
estática
a desilusão ofuscava-me
a ligeireza ensurdecia-me
o sentido da negação era-me absurdo
ali esperava ouvir as palavras
e sentir nas pedras
a doçura das promessas
e o trilho que me conduzisse
às Portas
onde se desenrolaria
outra História
onde os sábios sorririam
onde as crianças nos acolheriam
onde a viagem prosseguiria
ad eternum.
HFM - Ericeira, 6 de Abril de 2010
5 comentários:
LINDO!
e no entanto, há sempre uma outra História
onde as viagens prosseguem...
ad eternum
Nem todas as estradas são de desencanto...
belo poema, Helena! de certo modo, um desencanto imaginário, como se a magia de um lugar tão pleno de História e significado nos prometesse uma viagem real no tempo...
beijo.
Desencantos no espaço e no tempo.
Um belo poema.
Beijos, Helena.
o "caminho se faz andando...". peço desculpa pelo lugar comum em tão belo poema...
inesperados são por vezes os caminhos!
beijo
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