A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O temporal tem a sua melodia. Certo. Mas eu não a descodifico. Falta-me da margem a luz e da onda o tempo exacto em que se quebra. Nem o eco me devolve o significado. Há um apurado sentido de retorno. Um desalinho de sucessões. Um mistério de incompreensões. Palavras escorregando no plano inclinado das congeminações.
Acoito no temporal o dia e deixo que a viagem encontre o caminho.
Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O que procura aventura encontrá-la-á — à medida da sua coragem. O que procura o sacrifício, será sacrificado — na medida da sua pureza.
7 comentários:
Tal como as palavras encontram aqui a sua melodia!
Pensei, ao lê-la aqui neste texto, em Turner, um temporal de Tuner.
Abraço.
Que o "temporal" prossiga na paz da Senhora.
Saúde!
Contra calúnias e difamações.
Contra o Fascismo, pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
25 de Abril sempre.
Maria
Amanhã, a bonança.
Abraço
harmonia pura
mesmo na indecifravel melodia
Um dia
de novo seremos crianças
sempre em Abril
temporal em registo de jazz, dir-se-ia.
belíssimo.
beijo
Enviar um comentário