Quando o silêncio assobia no ar
como se de antanho se tratasse
oiço uma composição de Liszt
remetendo-me para os claustros
onde os passos sobrevivem
nas memórias
tal como a água das cisternas
regando o deserto
e esse lugar sem nome
onde foi presença a claridade.
HFM - Ericeira, 16 de Junho de 2011
10 comentários:
Curiosamente essa foto remete-me para "... onde os passos sobrevivem...".
Como um 'sonho' de Liszt.
pura melodia
Haja luz
na memória
Falas das coisas primordiais, sem as quais é impossível viver!Muito belo...
Um encontro na claridade e na paz...
que a claridade se solte das cisternas!
belíssismo.
beijos
Sempre se sabe onde procurar
uma sombra que acolha.
De um brilho que foge, reflexo-água.
Bjs
Tranquilo e melodioso como a música de Lizt.
Um beijo, Helena.
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