só o ocaso
na textura das mãos
e do coração
só o pássaro voando
junto à praia
como numa tira
de Hugo Pratt
lá longe, onde estejam,
Corto Maltese e o pássaro sorriem
eles sabiam
o horizonte era memória
miragem de silêncio
sem nome.
HFM - Outubro 2011
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Outubro 2011
8 comentários:
belo!!!
Nem o silêncio cala a memória.
difícil poetizar o conceito de silêncio, mas a Helena consegue-o muito bem. é suave o seu poema -
que "silêncio" bonito, Helena.
No horizonte... a imaginação do que é belo!
No horizonte
os pássaros insubmissos
Triste mas muito belo, o teu dizer da ausência
silencio que incendeia o horizonte. da memória insubmissa!
beijo
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