Onde a trama por onde enredo as linhas incertas na escuridão do labirinto?
Onde a claridade que avoluma o incurável sentido da negação?
Onde a promessa que se quer dádiva?
Onde o vulcão que te é nascente e foz?
Onde a palavra por inventar?
Onde o silêncio carregado de ecos?
Onde a cisterna que ensalivo?
Onde o tempo sem intervalos, hiatos ou finitudes?
Na linha pura do teu olhar.
HFM - Lisboa, 1 de Abril 2010
Boa Páscoa
8 comentários:
Que belo poema, Helena. E este verso Onde o vulcão que te é nascente e foz? é um verdadeiro achado.
Boa Páscoa, amiga. Saudades tb.
Um beijo grande
"Na linha pura do teu olhar"...
Tudo o que é sede e água, tudo o que é terra e árvore, tudo o que fogo e vento... se encontra no olhar de quem se ama...
Um belo poema, Helena.
Um beijo e uma Páscoa com Amor.
Onde tudo.
Belíssimo!
absolutamente fantástico!
mais palavras estragava
Na linha pura da tua poesia.
Feliz Páscoa, Helena *
Na linha pura do teu olhar.
e assim tudo faz sentido!
boa páscoa e um
beij
Onde procuro
Bj
tudo "na linha pura do teu olhar". belíssimo! não tenho mais palavras.
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