Deixei cair a sombra
quando o mar se revoltou
era Dezembro
e na mão vacilava a distância
e a dor
corre, amor,
talvez um dia
um sopro de vento
te traga o odor
imagens difusas
na clandestinidade da dor
corre, amor,
talvez na chaminé
um dia recuperes a sombra.
HFM - Dezembro 2010
4 comentários:
Sad poem: Fog and smoke.
Regards
como no poema anterior, a constatação da dor (essa sombra que acinzenta o «mar»), mas também palavras de alguma esperança, incentivo. são de sombra os tempos -
beijo, Helena.
era Dezembro
agora Janeiro
e o vento soprando forte, forte...
Cara Helena;
Belo poema; quando o mar se revolta sente-se mais a dor de um amor ausente.
Gostei imenso.
Parabéns.
Um beijo
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