sexta-feira, 14 de janeiro de 2011



Foto em www.olhares.com




Deixei cair a sombra
quando o mar se revoltou
era Dezembro
e na mão vacilava a distância
e a dor

corre, amor,
talvez um dia
um sopro de vento
te traga o odor
imagens difusas
na clandestinidade da dor

corre, amor,
talvez na chaminé
um dia recuperes a sombra.


HFM - Dezembro 2010

4 comentários:

jrd disse...

Sad poem: Fog and smoke.

Regards

© Maria Manuel disse...

como no poema anterior, a constatação da dor (essa sombra que acinzenta o «mar»), mas também palavras de alguma esperança, incentivo. são de sombra os tempos -

beijo, Helena.

Ad astra disse...

era Dezembro

agora Janeiro

e o vento soprando forte, forte...

carlos pereira disse...

Cara Helena;
Belo poema; quando o mar se revolta sente-se mais a dor de um amor ausente.
Gostei imenso.
Parabéns.
Um beijo