Com a noite selei um pacto
Difícil. Inoportuno. Radical.
Já me esqueci dos contornos
Vagueia em mim a imprecisa precisão
De um rumo decidido.
Nada aleatório. Nele se imprime
Os veios e as veias de uma vida
O voo arriscado do respeito
O canto desafinado da revolta
A ira subterrânea dos medos
A frontalidade dos destemidos
A irrascibilidade dos cobardes
A amálgama de tantos labirintos.
Tangi as cordas do cello
Na ausência de som percebi
Que a madrugada aconteceria manchando
De ansiedade a indecisão.
Na minha estrada de Damasco
Carimbei com a minha melhor letra
180º
Difícil. Inoportuno. Radical.
Já me esqueci dos contornos
Vagueia em mim a imprecisa precisão
De um rumo decidido.
Nada aleatório. Nele se imprime
Os veios e as veias de uma vida
O voo arriscado do respeito
O canto desafinado da revolta
A ira subterrânea dos medos
A frontalidade dos destemidos
A irrascibilidade dos cobardes
A amálgama de tantos labirintos.
Tangi as cordas do cello
Na ausência de som percebi
Que a madrugada aconteceria manchando
De ansiedade a indecisão.
Na minha estrada de Damasco
Carimbei com a minha melhor letra
180º
e imprimi.
HFM - Lisboa, madrugada de 29 de Dezembro de 2010
8 comentários:
A 'impressão' de uma (abençoada) insónia.
Excelente.
Do pacto que selaste com a poesia guardo a marca que imprime em mim!
BOM ano , Helena.
Gostei muito.
o canto desafinado da revolta
manchando
os pactos
os rumos
(um perfeito hino ao som das madrugadas por cumprir)
Que belo texto!
Gostei deste pacto com a vida e com a poesia. O poema é excelente.
Um beijo e que 2011 seja um ano BOM
na estrada de Damasco o farol da tua Palavra poética.
adorei. excelente.
beijos
Belo. Bom Ano, retribuição tardia. Abraços
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