quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

o momento da mão
já não é afago
é dor

acinzenta-se o mar por entre a sombra.


HFM - Ericeira, 7 de Janeiro de 2011

3 comentários:

Graça Pires disse...

As mãos: lugares de afagos, de dores, de sombras e de luz...
Poema para reflectir. Muito belo!
Um beijo, Helena.

jrd disse...

Intui-se. Não é 'passageira', a nuvem...

Ad astra disse...

irão sombras diluir-se


na subida da maré