tudo esquecido na penumbra da casa
um ténue raio de sol apascentava
na esquina da sala a luminosidade
uma serenidade estranha sem reflexos
como uma ausência prometida
só o tilintar do vento nas portadas
acalmava na tarde o silêncio
corria veloz a ânsia na penumbra
esquecimento ou vazio impunham
na tarde claridade e ausência
que o Tejo ampliava em procura
Ulisses esquecera-se do sonho
e o porto desfazia-se no mar
na difusa perfeição da tarde
o sol beijando as águas
era a certeza da presença escondida
por entre vãos, portas, escadas
só o vento gargalhava!
um ténue raio de sol apascentava
na esquina da sala a luminosidade
uma serenidade estranha sem reflexos
como uma ausência prometida
só o tilintar do vento nas portadas
acalmava na tarde o silêncio
corria veloz a ânsia na penumbra
esquecimento ou vazio impunham
na tarde claridade e ausência
que o Tejo ampliava em procura
Ulisses esquecera-se do sonho
e o porto desfazia-se no mar
na difusa perfeição da tarde
o sol beijando as águas
era a certeza da presença escondida
por entre vãos, portas, escadas
só o vento gargalhava!
HFM - 2009
4 comentários:
como uma balada...
Nem todos os sonhos dizem a verdade, dependem das portas que se abrem ao vento.
Mais uma vez belíssimo.
perfeita vibração do sonho. perdido. em que o Tejo teima!
belíssimo.
beijos
A difusa perfeição do poema ! Belo!
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