segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Quando na memória se estendem todos os meandros da ria. Das rias. Duma cidade branca e limpa. Dum tempo. Do tempo. Das listas das casas que rasgam o arco-íris nos meus olhos. Dos desenhos. Das andanças. Trabalhando fui viajante. Viajando fui trabalhando. Soltam-se no ar os gritos e a serenidade de uns dias de frio e sol, de canais, das casas coloridas junto ao canal de S. Roque que me fizeram lembrar Burano.

Restam dos dias o fio das verdadeiras memórias. O fio que já não é de Ariadne - é meu.

Nota: Logo que tenha tempo colocarei aqui algumas imagens.

6 comentários:

Ad astra disse...

memórias da ria!

jrd disse...

E passar pela ponte de Carcavelos.
Abraço

Mar Arável disse...

Li o seu texto
e comecei a respirar
por guelras

Bj

carlos pereira disse...

Cara Helena;
Foi com grande contentamento que li o texto que alude a minha amada ria (menina dos meus olhos) e o canal de São Roque onde nasci.
Aguardo ansioso e com curiosidade pelas fotografias.
O meu sentido obrigado, pelo texto à minha ria de Aveiro.
Gostei, obviamente que gostei muito.
Um beijo.

Teresa Durães disse...

entrelaçando os fios saem as imagens!

Manuel Veiga disse...

fios que a vida tece. e os dedos desfiam...

beijos