quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ocasionalmente




Labirinto da Catedral de Chartres - França - tirada da net


É na manhã que os sonhos se enrolam
encaracolando as memórias
destruindo os fantasmas
condicionando os passos
nas cisternas do tempo

nessas manhãs olho o espelho
e percorro o labirinto.

HFM - Lisboa, 5 de Janeiro de 2013

6 comentários:

Ad astra disse...

o tempo e (a)manhã

tão bonito este labiríntico poema

Mar Arável disse...


Obvia mente

jrd disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
jrd disse...

Reflexos ondulantes

Manuel Veiga disse...

sem saída. os labirintos do espelho...

... e no entanto sedutores.

bettips disse...

Uma beleza
não só o labirinto, mas o pensamento, o chão dele, a catedral das palavras.