segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vou ali e já venho

 
 


Deixo-vos com esta aguarela feita recentemente nas Conchas num belo dia de sol, não neste cinzento que hoje o verão nos oferece.

Vou ali até à Atlântida ou ao que dela resta ou ao sonho que dela temos. Vou, contudo, para um dos mais belos lugares onde ainda há silêncio, verdes a perder de vista e todo o mar/horizonte por nossa conta.

Se conseguir tentarei actualizar de vez em quando o blogue.

Até breve - um breve que, espero, decorra lento.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sem título





Na ternura dos teus dedos
sinto o mar e o infinito
tangindo ecos nos meus labirintos.


HFM - Lisboa, 24 de Agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lendo-te




da net

indecifráveis são as promessas
esperas sem destino nem partidas
rendas em silêncio esculpidas
na cristalina ausência dos dias

como um veleiro de sal ao sol.


HFM - Lisboa, Agosto 2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012



São clandestinos  os dedos que percorrem a noite. Silenciosos. Sóbrios. Severos. Só nos seus passos se revelam as marés.

HFM - Agosto 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Sem título



intocável é a melancolia dos charcos
quando a luz desce rente ao sol
fragilizando os ecos
num horizonte de neblinas

terras puras onde se decompõe o silêncio.


HFM - Agosto 2012