terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sem título


 
da Net


Quando o delírio esvoaça
no aperto da madrugada
soltam-se nos labirintos
os fantasmas naufragados

Ariadne estende o seu fio esfarrapado.

HFM - Lisboa, 26 de Novembro de 2012

6 comentários:

Mar Arável disse...

Tantas são as teias

jrd disse...

E a maré-cheia desperta-nos pela manhã.

Manuel Veiga disse...

que a brisa se solte. desfazendo a teia...

Ad astra disse...

palavras esvoaçantes...

Anónimo disse...

O fio de Adriane salvou 14 virgens, 7 de cada género.

Somos homens e lançamos as teias...

Aguardamos e observamos o bailado contorcido da presa na teia, a nossa ceia.

Mel de Carvalho disse...

gosto muitíssimo de a ler, sempre.
fica um beijo

Mel