quando as palavras decidem ter vida
só elas amornam a mão
numa tessitura de labirintos
e silêncios
as palavras criam-se nas letras
e eu tento agregá-las
como um pastor recolhendo o rebanho
mas elas teimam, saltam, dissolvem-se
na liberdade de uma caligrafia ausente...
claros rasgões de inocência
na penumbra dos dias de insanidade.
HFM - Ericeira, 4 de Julho de 2014
só elas amornam a mão
numa tessitura de labirintos
e silêncios
as palavras criam-se nas letras
e eu tento agregá-las
como um pastor recolhendo o rebanho
mas elas teimam, saltam, dissolvem-se
na liberdade de uma caligrafia ausente...
claros rasgões de inocência
na penumbra dos dias de insanidade.
HFM - Ericeira, 4 de Julho de 2014
4 comentários:
olá Helena.
bom regresso com a benção das palavras salgadas da Ericeira.
Que bom as palavras terem ganho vida, de novo, aqui...
Um beijo.
virginais as palavras que criam Beleza...
aqui. sempre!
prazer grande saber-te de volta.
cumprimentos
como sempre a beleza das palavras rasgando a pnumbra
Enviar um comentário