sábado, 5 de julho de 2014



quando as palavras decidem ter vida
só elas amornam a mão
numa tessitura de labirintos
e silêncios

as palavras criam-se nas letras
e eu tento agregá-las
como um pastor recolhendo o rebanho
mas elas teimam, saltam, dissolvem-se
na liberdade de uma caligrafia ausente...


claros rasgões de inocência
na penumbra dos dias de insanidade.

HFM - Ericeira, 4 de Julho de 2014
 
 

4 comentários:

Luis Eme disse...

olá Helena.

bom regresso com a benção das palavras salgadas da Ericeira.

Graça Pires disse...

Que bom as palavras terem ganho vida, de novo, aqui...
Um beijo.

Manuel Veiga disse...

virginais as palavras que criam Beleza...

aqui. sempre!

prazer grande saber-te de volta.

cumprimentos

Ad astra disse...

como sempre a beleza das palavras rasgando a pnumbra