domingo, 6 de fevereiro de 2011




Uma ténue voz vem sibilina
no ar ensolarado da manhã
entontecer na cabeça as memórias
como o rio que não pergunta
se pode passar

uma melodia onde me desaguo.


HFM - Lisboa, 2 de Fevereiro de 2011



6 comentários:

Ad astra disse...

ensolarado poema de tenue melodia

adorei!

Justine disse...

De como se diz em poema harmonioso os ritmos da natureza.

jrd disse...

Manhã levantada.

carlos pereira disse...

Cara Helena.
Poema sublime.
O rio das nossas memórias, que nos trazem marés de esperança.
Gostei imenso.

Manuel Veiga disse...

desaguar de perdição ...

beijo

argumentonio disse...

se é agua, é certo desaguar!

;_)))