terça-feira, 3 de abril de 2012

Descodificando o olhar




Quando no olhar me detive
abriu-se a panorâmica
e o rio era o fundo indestrutível
sinal de infinitude
nas lágrimas dos dias

Quando no olhar me detive
o mundo era meu
e a deserção impensável

Só o infindável abarca o olhar.

HFM - Lisboa, Fevº 2012



5 comentários:

Ad astra disse...

panorâmicas a descodificar


na infinitude dos olhares

jrd disse...

Imensidão. Para lá do horizonte.

Mar Arável disse...

Ainda bem que os infinitos existem

Manuel Veiga disse...

com o mundo no olhar. e o poema nos lábios...

mfc disse...

É esse o momento da delícia...