domingo, 29 de abril de 2012


sustive na boca a súplica
respirei no vento o instante
olhei no veleiro o mar
esfarrapei no linho a ternura
cheirei na casa o compasso dos perfumes

na madrugada o sol afagou-me.
HFM - Abril 2012

7 comentários:

Ad astra disse...

belíssimo poema

de luz e sombra

Luis Eme disse...

muito bonito, Helena.

abraço

Ana disse...

Porque a madrugada há-de sempre ser possível!

jrd disse...

Como uma canção de madrugar.
Um belo poema.

Mar Arável disse...

Há sempre madrugadas

quando o sol brilha

Manuel Veiga disse...

o sol brilha sempre. quando as nuvens se diluem

e as madrugadas despontam...

muito belo.

beijo

Hanaé Pais disse...

Madrugada e o dia a nascer...