sábado, 17 de abril de 2010

Sem título


Não te encontro na linha da mão
só o ar nela circula
ausente

enquanto o mar morde a lonjura.

HFM - Lisboa, 28 de Março de 2010



4 comentários:

Ad astra disse...

procura de novo...

enquanto o mar balança os barcos no cais

e

o olhar continua fixo no horizonte

J.T.Parreira disse...

a procura na palma da mão, vazia, haverá outro lugar para demandar a solidão? Dizem que as linhas atiram para o futuro....

Manuel Veiga disse...

triste destino - a lonjura vazia.

beijos

Anónimo disse...

Descobrir seus poemas é uma emoção muito grande, estou encantado =)


um abraço,
Geraldo.