quinta-feira, 20 de agosto de 2009





quando te escuto
o mar é o som que amplio
quando te toco
cresço na areia salgando a espuma
quanto te sei
o infinito é consequência
quando te olho
a gaivota nidifica
quando te apartas
morre-me o silêncio.

HFM - Lisboa, 19 de Agosto de 2009



7 comentários:

Manuel Veiga disse...

poema de uma sensualidade(in)tensa e discreta. pronta a explodir...

belíssimo.

beijos

Graça Pires disse...

As palavras denunciando tudo o que se pode sentir numa paixão...
Um belo poema!
Um beijo.

jrd disse...

Envolvente e sensual. Um poema que se agarra...
Um abraço daqui

Ad astra disse...

Arrepiou...

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Obrigado pela passagem , Helena !
Também aqui vim encontrar boa poesia , como por exemplo, este poema intenso !
Cordialmente
____________ JRMARTo

Era uma vez um Girassol disse...

Poema de amor, lindo!
Até me arrepiei...
Bjs

Luis Eme disse...

tão intenso...

abraço Helena