sábado, 13 de dezembro de 2008

Sem título





nas grutas do silêncio envelhecem os rumores
estendendo os segredos
frágeis
como o grão de areia provocando o deserto


na mudez das coisas simples
soltam-se na madrugada as máscaras.


HFM - Lisboa, 30 de Novembro de 2008



10 comentários:

douglas D. disse...

há máscaras pelo chão
do meu quarto
refúgio silencioso
onde não me encontro
nem sei de mim.

isabel mendes ferreira disse...

muda.



eu.



como quase sempre. que re.venho.


.

Justine disse...

É nesta cintilação das tuas palavras depuradas, da tua poesia descarnada, que consigo ver para além das máscaras...
Abraço, Bom Ano e até para o ano!

mfc disse...

Porque a verdade acaba sempre por nos confortar.

jrd disse...

Desvendam-se amanheceres.
Braco

addiragram disse...

É isso!

um beijo

Manuel Veiga disse...

nas grutas de silêncio ecoam por vezes cantos. belíssimos...

beijos

Luis Eme disse...

é verdade, Helena...

Ad astra disse...

...e as palavras dançam

© Maria Manuel disse...

desvendam-se segredos...