terça-feira, 10 de março de 2009

Dos paralelos

Não arrisco. A entrada do poço está vedada. Longas correntes e o musgo acobertam-na em sombras. Nem o pio dos pássaros se ouve. Não há muralhas. É de silêncio o frio que reveste a estrutura outrora um local indispensável à sobrevivência. Preterido pelas canalizações. Congeladas.

Ali, no silêncio do frio e do gelo, só os ratos procuram a subsistência.

HFM - Lisboa, 12 de Janeiro de 2009

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