não te direi dos verdes
escorrem das árvores
como as saudades
e o voo rasante da águia
por sobre o oceano
estados de ânsia
na vertigem dos assombros.
Berlim, 17 de maio de 2009
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
Berlim, 17 de maio de 2009
7 comentários:
a delicadeza dos seus poemas sempre me impressionam. mas esse aqui passou dos meus limites de assombro. que preciosidade. bjos
Lindo!
Prelúdios de mar com o pensamento no horizonte.
bfs abraço
Percorrem todas as distâncias estas palavras.
Uma vertigem líquida de assombros. Muito sensível. À flor da pele.
Um beijo, H.
as vertigens da saudade...
abraço Helena
diz-me dos verdes
diz-me das saudades
diz-me de voos alados sobre o oceano
diz-me das ânsias e dos assombros
diz-me...
para que eu perceba vertigem
as palavras escorrem como os verdes, voam como a águia, assombrosas como a natureza!
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