terça-feira, 13 de julho de 2010

Reconhecendo a fronteira

Sabia da fronteira
no imaginário aconchegada
desconhecia-lhe as leis
e as arbitrariedades

entre o céu e o mar
fluia um respirar intermitente
e o quebrar oscilante da onda
quando o percebi
apaziguei
do outro lado
qual fantasma
o desconhecido
e todas as possibilidades

no meio
nessa terra de separação
a vida

aí queria acostar.

HFM - Lisboa, 9 de Junho 2010

6 comentários:

Ana disse...

Entre o céu e o mar a fronteira da vida.
Belo!

Ad astra disse...

a vida

baloiçando-se...



maravilha de poema

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

e ai descansar.

gostei deste poema que nos leva à fronteira de tudo.

beij

jrd disse...

Quando a fronteira é "terra de alguém".
Abraço

Mar Arável disse...

Por vezes

somos nós

as fronteiras

Manuel Veiga disse...

pulsante poema - em que todas as possilidades se abrem...

belíssimo.

beijos