quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sem título



nos carris enviesava-se a fuga
o silvo do comboio era a nota dissonante


no horizonte os deuses aguardavam.



HFM - Lisboa, 5 de Maio de 2011

5 comentários:

Ad astra disse...

aparentemente simples

e

belo

ma grande folle de soeur disse...

très beau!beau comme un songe! :) bises

Graça Pires disse...

Enquanto os deuses aguardam vamos sem rumo no combóio da imaginação...
Um beijo, Helena.

Luis Eme disse...

e o sonho, que se misturava com o vento que fazia os cabelos dançarem, nas janelas...

beijinho Helena

Ana disse...

Quando até os deuses aguardam . Belo, Helena!