a temperatura da alma
oscila-me os nervos
cercando os seus limites
quase a rasar o vermelho
- vibrações -
no outro extremo
- volatilidades -
suspensa na linha da temperatura
como num trapézio
salto de mim para mim.
Lisboa, 5 de Outubro de 2008
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
Lisboa, 5 de Outubro de 2008
11 comentários:
um final e tanto, esse salto de mim pra mim.
beijo daqui, onde ainda é dia 2 de dezembro. ;)
Olá!
Venho retribuir-te a visita e também eu gostei de ter vindo. Virei ainda muitas e muitas vezes!
Ariadna
o salto "de mim para mim" por vezes é mesmo necessário para nos completarmos
salto sem rede por baixo...
vibráteis as tuas palavras. sempre.
beijo. enorme.
acho os últimos 3 versos simplesmente geniais! E pK 3?!... Deformação!!! Hehehe! Abraço
... vermelho para aquecer!
bjs
Magnífico!
Uma vertigem sem queda, um voo interior.
Um abraço
"quase a rasar o vermelho". Fogo ou sangue?
Um beijo Helena
por vezes temos necessários estes «saltos interiores», estas pequenas inquietações, ou caos, que as tuas palaavars tão bem organizam.
vibrátil. como voo de trapézio...
belíssimo.
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