quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sem título


a temperatura da alma
oscila-me os nervos
cercando os seus limites
quase a rasar o vermelho
- vibrações -
no outro extremo
- volatilidades -
suspensa na linha da temperatura
como num trapézio
salto de mim para mim.


Lisboa, 5 de Outubro de 2008


11 comentários:

Márcia Maia disse...

um final e tanto, esse salto de mim pra mim.

beijo daqui, onde ainda é dia 2 de dezembro. ;)

Anónimo disse...

Olá!

Venho retribuir-te a visita e também eu gostei de ter vindo. Virei ainda muitas e muitas vezes!

Ariadna

Teresa Durães disse...

o salto "de mim para mim" por vezes é mesmo necessário para nos completarmos

Ad astra disse...

salto sem rede por baixo...

isabel mendes ferreira disse...

vibráteis as tuas palavras. sempre.



beijo. enorme.

ma grande folle de soeur disse...

acho os últimos 3 versos simplesmente geniais! E pK 3?!... Deformação!!! Hehehe! Abraço

Susana Barbosa disse...

... vermelho para aquecer!
bjs

jrd disse...

Magnífico!
Uma vertigem sem queda, um voo interior.
Um abraço

Graça Pires disse...

"quase a rasar o vermelho". Fogo ou sangue?
Um beijo Helena

© Maria Manuel disse...

por vezes temos necessários estes «saltos interiores», estas pequenas inquietações, ou caos, que as tuas palaavars tão bem organizam.

Manuel Veiga disse...

vibrátil. como voo de trapézio...

belíssimo.