Quando na cidade o grito só tem uma direcção
é na Catedral da Memória
que assento o corpo cansado
e o imaginário voa
terra fora
para os infinitos de diálogo e mar
onde se secam as dúvidas
e se abrem os labirintos
suspensos de colunas
que bordejam a ternura
assim se desvendam as sinfonias.
Berlim, 14 de Maio de 2009
14 comentários:
As sifonias do amor são dificies de desvendar.Abraço
é tão bom quando o imaginário voa. lindíssimo
Sifonias de regresso antes de nova partida.
Muito bom!
Abraço
Apetece "viajar" contigo!Belo regresso.
Um beijinho.
Viajo na sinfonia dessa ternura feita grito...
Um beijo.
Ena ja voltou?!
que bom!
este poema é lindíssimo
e tem colunas e mar
e ternura e diálogo...
música, enfim!
Tu és das mais perfeitas sinfonias que conheço na Net!!!!!
A sinfonia da ternura. Leve, leve...
Beijo.
Perfeito...Intocável. Berlim afinou ainda mais sua melodia. abçs
é verdade, Helena, as coisas que surgem à nossa frente, quando nos sentamos nas catedrais da memória...
abraço
Gosto das sinfonias desta casa.
Aproxima-se nova viagem? :)
Abraço
"assim se desvendam as sinfonias."
Bela sinfonia esta, Helena.
Beijos
Hoje parece que vou conseguir saudar-te, neste regresso dessa cidade onde "... se abrem os labirintos suspensos de colunas..."
lindo este poema! a memória, esse refúgio...
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