Quando o silêncio não sorve a distância
e da noite nem as palavras
partiram
o medo cresce na manhã
por entre os ramos dos plátanos
angústias de um grito contido.
HFM - Berlim, 12 de Maio de 2009
A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
HFM - Berlim, 12 de Maio de 2009
8 comentários:
há silencios
e
silêncios...
e há (a)manhãs onde o sol espreita por entre os ramos de uma outra àrvore qualquer
8wmd
esses gritos contidos dão realmente bastante angústia. Só resta esperar um outro silêncio qe liberte
...um grito tantas vezes de alerta, em res.guardo num silêncio contido...
lind.íssimo.
um bom fim de semana.
um abraço.
Não sei o pq, mas eu simplesmente parei aqui "o medo cresce na manhã". Fez-me pensar...e muito. bjos
Libertar o grito, fazer crescer o poema.
Um beijo.
Nem sempre as palavras da noite suavizam os dias.
todos temos estes medos, contidos.
exprimes isso muito bem.
No coração e na memória estão todos os "registos".Deixá-los partir é uma longa e dolorosa tarefa.
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