segunda-feira, 12 de outubro de 2009



O labirinto desaguava na cisterna onde se bifurcavam as águas. Outra decisão se impunha. Qual dos caminhos? Como a vida, ou será o contrário? Assim me perco na pedra das antigas mansões onde maçons construiram o losango do chão sob o olho e na certa amplitude do compasso. Senti que alguém media a pegada que imprimia na lama e que qualquer chuva miudinha apagaria. Apenas uma mancha na sabedoria ancestral.

Pedra sobre pedra onde residem as migalhas do tempo.

6 comentários:

© Maria Manuel disse...

«pedra sobre pedra», percorrendo labirintos, vamos construindo a nossa vida.

beijo, Helena.

jrd disse...

À espera de um fio de Ariadne?
Abraço

Justine disse...

Como é belo o texto ultrapassar a metáfora e levar-nos até ao âmago da poesia...

Mar Arável disse...

O tempo por um fio

eternamente

Manuel Veiga disse...

bifurcação das águas. e as escolhas. pedras vivas...

beijo

Ad astra disse...

apenas uma mancha...