quarta-feira, 14 de outubro de 2009






Quando o imprevisto cede lugar à certeza há espanto e medo. E um fiozinho de nervoso percorrendo a espinha. Convoco todas as memórias - as verdadeiras, as correctas, as esfumadas e aquelas que sou capaz de romancear. Depois passeio-as. Ad eternum. Como um rumor, um eco, ou tão só o sibilino rasto do vento. Assim me quero. Assim me sei. Assim me distendo. Na eterna procura da sabedoria contida nesse provérbio chinês:


Mesmo que tenha mil léguas toda a estrada começa por um passo.




5 comentários:

Ana disse...

Das memórias que convocas, se faz poesia.

Mar Arável disse...

Na memoria da água

encontramos impressões

digitais

que nos surpreendem

jrd disse...

Palavras mágicas que deixam pegadas liquidas.
Abraço

Manuel Veiga disse...

romancear memórias. e a vertigem do primeiro passo.

belíssimo...

beijo

Ad astra disse...

passo a passo

assim te leio

eterna procura de memórias futuras