terça-feira, 1 de março de 2011




Quando o senhor ilógico veio passar férias à minha cabeça e aos meus sentimentos assaltou, qual furacão, o establishment. Despenteou o ambiente. Apoderou-se do tesouro. Fez avançar o vento. E nas paredes virtuais ressoaram gargalhadas. Loucura? Tão só outra abordagem. Uma inóspita sensação do mundo. Na loucura nele criada o não lógico e a gargalhada fervilham de criatividade. A única com lógica. A que assenta nas ancestrais premissas. A que vagueia nos códigos. A que encima os brasões das memórias.

Uma linha de água onde o firmamento é uma miragem alheia. Sempre contrária à rotina fractal.

Um fio de água por onde me prolongo na onda que invade o mar.



HFM - Lisboa, 24 de Fevereiro de 2011

5 comentários:

mfc disse...

... fio purificador!

jrd disse...

Espantoso!
Porque e que me lembrei dogrande Jose Gomes Ferreira?

Mar Arável disse...

O mar merece ser invadido

às mãos cheias

Ad astra disse...

do melhor

contrariando a rotina

Manuel Veiga disse...

a gargalhada que subverte. libertadora...

para além da lógica. e da saturação dos códigos!

que o fio de água expluda em onda!

beijos