Assim fenece o mal estar enquanto a noite derruba a insónia e os sentimentos. Passos cansados na areia das expectativas. Um volte face súbito e a razão predomina. Engole-se em seco. Respira-se fundo. E o silêncio torna a invadir os locais onde a memória se apaga por um consentimento assumido.
Estranhos laços. Fitas de veludo. Talvez um carroussel em contínuo movimento giratório. Ainda o grito da gaivota quando o mar a surpreende. Ou talvez, tão só, aquela certeza de que a solidão existe.
HFM - 5 de Maio de 2009
11 comentários:
Anda triste a gaivota...
a solidão existe. claro. e rodopia. por vezes inesperada. e envolvente.
(ou se sacode ou se engule em seco...)
impressivo texto.
beijos
Mais "on" do que "off".
Abraço
talvez...
mas o respirar fundo e andar em frente, mesmo sem destino certo, ajuda...
bjs Helena
existe
encharcada de sons
ecos da memória,
(e existe só-por-si,
beijo ) pairando aí
~
por vezes o silêncio parece que grita essa mesma solidão. Talvez esta desapareça com os primeiros raios de sol
A memória que nos conforta ou a memória que ocultamos. Tudo está nas nossas mãos.
Gostei muito do blogue.
Anad
"tentar decifrar a razão sem razão,o sentido que nunca fez sentido da palavra amor"
e a gaivota encontra o abrigo...
8WMD
Existe, sim. Sobretudo quando nos (de)batemos com esse presomínio da razão. Respirar fundo... e seguir. **
Existe _________ mas faz nascer palavras assim, derrotando o silêncio.
às vezes, o silêncio é tão somente isso... cansaço ou solidão. às vezes...
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