quinta-feira, 4 de março de 2010

Das ressonâncias




Quando rente à margem
só correm desafios
prolongo o olhar
na pureza do infinito
onde se acolhem os mitos


então, numa rajada de luar,
sei que, se nada me pertence
é porque tudo é ainda possível.


Assim se sangram os interditos!




HFM - Lisboa, 22 de Fevereiro de 2010

9 comentários:

Ana disse...

"se nada me pertence
é porque tudo é ainda possível"

Belíssimo, Helena.

Luis Eme disse...

sim, tudo (continua) é possível...

abraço Helena

Graça Pires disse...

Tudo é possível quando temos na alma a ressonância dos sonhos...
Um beijo, Helena.

Ad astra disse...

quando tudo é possivel

prolonga-se o olhar

de encontro ao infinito

Mar Arável disse...

Tudo é sempre possível

até os melhores sonhos

Bj

J.T.Parreira disse...

Helena, um poema sobre olhares. Belo.
Abraço

addiragram disse...

Belo lugar, aquele que criaste. Vou até lá...

Um beijinho

jrd disse...

Margens de certa maneira...
abraço

ma grande folle de soeur disse...

Merveille!Bjs