segunda-feira, 22 de março de 2010

Rasgões

no segredo do tempo
lavro a incógnita


nas asas do infinito
aprumo a nau rente ao cabo


e em silêncio
desvendo na distância
o cello que nunca se cala.



HFM - Lisboa, 12 de Fevereiro de 2010

4 comentários:

jrd disse...

A música é intemporal e está sempre ali...

Mar Arável disse...

É preciso ouvir os silêncios

Bj

Manuel Veiga disse...

o frémito do cello. no segredo do tempo...

beijo

Ad astra disse...

distâncias encurtadas pelo toque das cordas do cello

nas asas do infinito