sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Do diário


O vento corria ao arrepio e, arrepiadas, as pessoas mergulhavam em si na sombria sombra do sol de inverno que, banhado em chuva, hoje se cobrira de sol. Um sol baixo e tímido a que nos amparávamos não fora o vento barbeando nas pessoas a vida.

Sorriamos uns para os outros naquela dualidade - sol, vento. E, aconchegando o cachecol, atravessei a cidade na réstia de um novo dia.


8 comentários:

Ad astra disse...

fiquei arrepiada...

valha-me o cachecol!

Teresa Durães disse...

gostei deste pequeno trecho cheio de cor!

~pi disse...

janeiro rasteja húmido: nas paredes

de vidro,




beijo




~

Unknown disse...

Cachecol-abrigo.
Imaginei-me atravessando uma rua, sob vento e sol, protegida pelo meu cachecol simpático...rs, rs...
Gostei da imagem.

Manuel Veiga disse...

a "dualidade" sempre presente. no ritmo do tempo.

"réstia de um novo dia". tão bonito!

beijo

Luis Eme disse...

é verdade, Helena.

e hoje experimentei um sol forte, ao sol, e um frio, gelado, à sombra...

é preciso força para resistir, até ao tempo.

abraço

Mar Arável disse...

Temos que resistir

ao tempo que faz

jrd disse...

Tempo em que o forte vento torna "fraco" o fraco sol.