segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sem título


Nos teus olhos de silêncio e bruma
afogam-se reflexos e espelhos

em silêncio grita um cello.



HFM - Lisboa, 10 de Dezembro de 2009



5 comentários:

jrd disse...

Reflexos profundos.

Unknown disse...

Gostei muito dessa ligação sensorial entre o ver e o ouvir, entre fechar os olhos para melhor escutar, o cello, como figura singular da pureza melódica, talvez pela sua forma evocativa da feminilidade.
E os olhos de bruma, sem reflexo, como os de um cego.

Manuel Veiga disse...

silêncio que (não) será de oiro.

mas de bronze.

beijo

Ad astra disse...

"olhos de silêncio e bruma"

que imagem linda!

© Maria Manuel disse...

poema breve e tão profundo. o grito do cello a dizer da bruma que os elhos espelham. belo!