sábado, 15 de novembro de 2008

Primeiro parágrafo




do livro Citrons Acides* de Lawrence Durrell que comecei agora a ler:



Comme le génie, les voyages sont un don des dieux. Mille circonstances diverses les préparent en secret, et quoi que l'on en pense, il est rare qu'ils soient entièrement le fait de notre volonté. Ils surgissent spontanément des plus profondes exigences de notre nature - et les plus profitables ne nous conduisent pas seulement à découvir de nouveaux lieux, mais aussi de nouvelles richesses intérieures. Le voyage peut être unes des formes les plus bénéfiques de l'introspection...




*Editions Buchet/Chastel, Paris, 1961 (livro comprado por 1 euro numa feita em Aix-les-Bains)

9 comentários:

vieira calado disse...

Novo blog - vida nova!

Cumprimentos

Joana Roque Lino disse...

querida, Helena. só hoje vi a tua nova casa. obrigada por me fazeres sentir sempre bem recebida. um beijinho.

jrd disse...

Sobretudo se se tratar de uma viagem a Alexandria...
Abraço

Manuel Veiga disse...

sobretudo se são viagens à "volta do quarto", diria...

beijo

audrey disse...

Há sempre um dos de L. Durell sob uma/s árvore/s

da

minha flloresta.

Justine disse...

Lawrence Durrell, o homem da minha vida [literária...:))]
"Chipre, Limões amargos" a reler de vez em quando, como o "Quarteto..."

Nelson Soares disse...

Belo primeiro paragrafo.


Já diziam (perdoa-me a ignorância quanto à autoria) que "a viagem é uma metáfora para a vida".


E eu também vejo a viagem como uma forma de introspecção pessoal que nos faz descobrir muitas riquezas interiores. É como um refúgio ao mundo comum que potencia uma série de descobertas...


Stay Well

addiragram disse...

Como quando olhamos através de uma janela,queremos sempre descobrir-nos-

Anónimo disse...

Helena,

quem sou eu para lhe recomendar seja o que for, mas quando quiser dar umas boas gargalhadas, experimente "Salve-se quem puder" e "Cenas da vida diplomática", do Lawrence Durrell.

acredite que só pela referência já estou perdido de riso.

e desculpe-me, a ousadia.