A arte não é um espelho para reflectir o mundo, mas um martelo para forjá-lo.
Vladimir Maiakovski
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Chove na transparência dos vidros como uma mímica de sentimento. Gotas contando histórias. Memórias avivando-se no minúsculo tempo de cada gota. Sinfonias interrompidas e, contudo, tão audíveis. Uma catarse de cor no cinzento do dia!
Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O que procura aventura encontrá-la-á — à medida da sua coragem. O que procura o sacrifício, será sacrificado — na medida da sua pureza.
19 comentários:
assim dito.escrito me inscrevo nas tuas palavras.que traduzem o dia. este!
beijo H.
Conseguiste transmitir a cor que desejavas!
gotas de alma
beijo
Quando a chuva nos devolve o interior dos dias.
Abraço
essas catarses são tão essenciais neste cinzento que nos envolvem
Os amanhãs
só existem
se não perdermos memórias
tens uma lembrançazita
sugestivas e belas imagens para esta «sinfonia» de memórias.
A chuva nomeada, aqui, por quem percebe de paixões. Um beijo Helena.
E gota a gota me levas a sair deste dia cinza, descobrindo cores
na memória. Belíssimo arco-íris de palavras.
essa interioridade que a chuva proporciona. um olhar de memórias em chuva de cor. beijos
A nossa imaginação, quando acompanhada de sensibilidade, é imensa!
e essa cor de sentimento é bem de dentro, Helena, pois é?
Como gosto destas gotas coloridas com memórias dentro!
P.S. tens uma lembraça no meu blog. **
dia 16.
chove. na noite. as memórias pousadas.
Beijo
É inerte a contemplação da memória longínqua, presente aqui, no momento em que os braços imobilizam os sentidos.
[Obrigado pela Visita]
Um abraço.
nessas gotas de chuva, fluidas das tuas mãos, lavo o rosto e abro um sorriso, Amiga. como dizes tanto, em tão poucas palavras...!
uma beijoca fraterna.
Totalmente plasmada nas maravilhosas partículas. Um belíssimo texto!
a magia de uma gota de água. em murmúrio de memória(s)...
gostei muito
beijos
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